À bem-amada, à sem-igual,
À que me banha em claridade,
Ao anjo, ao ídolo imortal,
Saúdo na imortalidade!
Ela se expande em minha vida
Como ar impregnado de sal,
E na minha alma ressequidaVerte o sabor do que é imortal.
Bálsamo fresco que inebria
O ar de uma sagrada redoma,
Pira esquecida que irradia
Na noite o seu secreto aroma,
Como, ó amor incorruptível,
Posso expressar-te com verdade?
Um grão de almíscar invisível
A germinar na eternidade!
À bem-amada, à sem-igual,
Que me dá paz, felicidade,
Ao anjo, ao ídolo imortal,
Saúdo na imortalidade!
Imagem: http://mara-araujo.blogspot.com/2010/12/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x_03.html |
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